perigos nem sempre reconhecíveis. Qualquer erro e
descuido pode causar graves acidentes, ferimentos ou
até a morte. Utilizando-se este produto com componen-
tes de outros produtos há o perigo de que o efeito de
um sobre o outro seja recíprocamente negativo e, as-
sim, prejudique a segurança de uso. Utilize o produto
apenas junto com componentes ou peças de equipa-
mento de proteção pessoal identificadas com CE (EPP)
para proteção contra quedas de altura. Se peças origi-
nais do produto forem alteradas ou removidas as carac-
terísticas de segurança podem ser prejudicadas. Sem a
recomendação por escrito do fabricante o equipamento
não deve de forma alguma ser alterado ou adaptado
para a colocação de acessórios. Antes e após o uso o
produto e o fecho do cinto precisarão ser inspeciona-
dos a fim de verificar se sofreram eventuais danos. As-
segurar que o equipamento esteja em condições de
serviço e o seu funcionamento seja correto. O produto
deve ser imediatamente posto de parte se desconfiar
de alguma falta de segurança. O fabricante não se res-
ponsabiliza pelo uso abusivo ou mau uso do equipamen-
to. A responsabilidade e o risco são em todos os casos
do utilizador ou dos responsáveis. Além disso recomen-
damos observar também as respectivas normas nacio-
nais para o uso deste produto. Os produtos EPP são
homologados exclusivamente para a segurança de pes-
soas.
INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS DO PRODUTO,
LEGENDA SOBRE AS FIGURAS
Antes do uso o usuário do equipamento precisa estabe-
lecer um plano para resgate de forma que uma pessoa
que caia no equipamento de proteção individual possa
ser imediatamente resgatada de forma segura e eficaz.
Uma pessoa que fica inerte no cinto pode vir a sofrer
ferimentos gravissímos e até mesmo morrer (traumatis-
mo causado por suspensão). Todas as extremidades de
fitas e tabalarte deverião ficar acondicionadas sob fitas
de borracha a fim de assergurá-las. Comprimentos ex-
cessivos da fita/talabarte podem ser dobrados para
dentro. O trabalho com o equipamento exige um cuida-
do especial quando for efetuado próximo à máquinas em
movimento, fontes de perigo elétricas, bordas afiadas,
superfícies ásperas e a influência de luz (radiação ultlra-
violeta).
PONTOS DE AMARRA
Quanto a segurança exerce uma importância decisiva
estabelecer a posição do material utilizado na ancora-
gem ou o ponto de amarra e o modo do trabalho a ser
efetuado de forma que o perigo de uma queda livre e a
possível altura de queda sejam reduzidas tanto quanto
possível.
A fim de evitar fortes cargas e queda pendular os pontos
de amarra, para fins de segurança, devem ser mantidos
vertical e tanto quanto possível acima da pessoa a ser
protegida. O meio de união e o meio de amarra entre o
ponto de ancoragem e a pessoa a ser assegurada preci-
sa ser mantido tão esticado quanto possível. É necessá-
rio evitar que se forme flexa na corda, ou seja, que fique
froucha! O ponto de amarra precisa ser concebido e es-
colhido de forma que a união com o EPP não exerça ne-
nhum efeito que reduza a resistência ou danifique o EPP
durante o uso. Bordas afiadas, rebarbas e esmagamen-
tos podem ser perigosos pois podem diminuir a resistên-
cia. Bordas e rebarbas precisam ser tampadas com
meios auxiliares adequados onde for necessário. O pon-
to de ancoragem e os meios auxiliares precisam ser
adequados a fim de que possam resistir as cargas espe-
radas nas mais negativas situações. Mesmo que seja
empregue um absorvedor de energia em forma de fita
(segundo EN 355) os pontos de ancoragem precisam ser
concebidos de forma que possam suportar uma carga
provocada por uma queda de no mínimo 12 kN, vide
também EN 795.
Ao utilizar um meio de união (de absorção de energia na
queda) é necessário observar que o comprimento total
máximo do meio de união, inclusive do absorvedor de
energia e dos meios de união, não deve ser mais longo
do que 2,0 m.
APLICAÇÕES
EN 361: O cinto é unido do lado do peito e das costas
na argola de sustentação (ponto de fixação) com um
sistema de absorção de energia na queda (A). Os ele-
mentos de união usados para tal (mosquetão) precisam
satisfazer as exigências da EN 362 . Em um sistema de
absorção de energia deve ser utilizado apenas um arnês
segundo EN 361! Qualquer sistema de absorção de
energia na queda precisa incluir ou um absorvedor de
energia segundo EN 355, um aparelho de segurança