• Agentes hemostáticos aplicados ao local da lesão: agentes hemostáticos não suturados (por
exemplo, cera óssea, esponja gelatinosa absorvível ou selante em spray) podem, se forem expelidos,
aumentar o risco de hemorragia, que, se não controlada, pode ser fatal. Proteja contra o expelimento
de tais agentes. Ao início da terapia, a configuração de pressão negativa e o modo de terapia utilizado
devem ser considerados.
• Bordas afiadas: fragmentos ósseos ou bordas afiadas podem puncionar barreiras protetoras, vasos ou
órgãos, causando ferimentos. Todo ferimento pode causar hemorragia, que, se não controlada, pode ser
fatal. Cuidado com possíveis deslocamentos na posição relativa de tecidos, vasos ou órgãos na lesão que
possam aumentar a possibilidade de contato com bordas afiadas. Bordas afiadas ou fragmentos ósseos
devem ser eliminados da área da lesão ou cobertos para que não puncionem vasos sanguíneos ou
órgãos antes da aplicação da Terapia V.A.C.
residuais para diminuir o risco de ferimento grave ou fatal, caso ocorram deslocamentos de estruturas.
Tenha cautela ao remover componentes do curativo da lesão para não danificar o tecido lesionado com
bordas afiadas não protegidas.
Lesões infeccionadas: lesões infeccionadas devem ser monitoradas atentamente e podem exigir trocas
de curativo mais frequentes do que lesões não infeccionadas, dependendo de fatores como estado da lesão
e metas de tratamento. Consulte as instruções de aplicação de curativo (página 218 destas Instruções
de uso) para obter detalhes sobre a frequência de troca de curativos. Como em qualquer tratamento de
lesões, clínicos e pacientes/profissionais da saúde devem monitorar com frequência a lesão do paciente,
seu tecido periférico e exsudação em busca de sinais de infecção, piora da infecção ou outras complicações.
Alguns sinais de infecção são febre, sensibilidade, vermelhidão, inchaço, coceira, erupções, calor acentuado
na lesão ou na área periférica, secreção purulenta ou odor forte. A infecção pode ser grave e levar a
complicações como dor, desconforto, febre, gangrena, choque tóxico, choque séptico e/ou ferimento fatal.
Alguns sinais de complicações de infecção sistêmica são náusea, vômito, diarréia, dor de cabeça, vertigem,
desmaio, garganta inflamada com edema das membranas mucosas, desorientação, febre alta, hipotensão
refratária e/ou ortostática ou eritoderma (uma erupção semelhante a queimaduras de sol). Se houver
qualquer sinal de acesso de infecção sistêmica ou infecção avançada no local da lesão, contate um médico
imediatamente para determinar se a Terapia V.A.C.
relativas a vasos sanguíneos, consulte também a seção intitulada Vasos sanguíneos infeccionados.
Osteomielite: o Sistema V.A.C.
Devem-se considerar o inteiro desbridamento de todo tecido necrótico inviável, inclusive osso infeccionado
(se necessário), e a terapia antibiótica apropriada.
Proteger tendões, ligamentos e nervos: tendões, ligamentos e nervos devem ser protegidos a fim de
evitar contato direto com os curativos de esponja V.A.C.
natural, material em malha não aderente ou tecido de bioengenharia para ajudar a minimizar o risco de
dessecação ou ferimento.
Colocação da esponja: sempre utilize curativos V.A.C.
ou danificadas. Não coloque curativos de esponja em cavidades cegas/inexploradas. O curativo V.A.C.
WhiteFoam pode ser mais apropriado para uso em cavidades exploradas. Não force as esponjas curativo
em nenhuma área da lesão, pois isso pode danificar o tecido, alterar a aplicação de pressão negativa
ou prejudicar a remoção de exsudação e da esponja. Sempre conte o número total de peças de esponja
utilizadas na lesão, documentando esse número na etiqueta de quantidade de esponjas e no prontuário do
paciente. Documente a data de troca do curativo na etiqueta de quantidade de esponjas.
Remoção da esponja: os curativos de esponja V.A.C.
número total de peças de esponja removidas da lesão, garantindo que o número de peças de esponja
removido seja igual ao número de peças colocado. Esponjas deixadas na lesão por período maior que o
recomendado podem favorecer o encravamento de tecido na esponja, criar dificuldade para a que seja
removida da lesão ou levar a infecção ou outros eventos adversos. Se uma hemorragia significativa se
desenvolver, interrompa imediatamente o uso do Sistema de Terapia V.A.C.
sangramento e não remova o curativo de esponja sem, antes, consultar o médico ou cirurgião responsável.
Não retome o uso do Sistema de Terapia V.A.C.
haja risco de hemorragia contínua para o paciente.
Manter a Terapia V.A.C.
por mais de duas horas. Se a terapia estiver desligada há mais de 2 horas, remova o curativo antigo e
irrigue a lesão. Aplique um novo curativo V.A.C.
V.A.C.
; ou aplique um curativo alternativo sob a orientação do clínico responsável.
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. Quando possível, alise totalmente e cubra eventuais bordas
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NÃO deve ser iniciado em lesões com osteomielite não tratada.
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até que se obtenha a hemóstase adequada e que não
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ligada: nunca deixe um curativo V.A.C.
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de uma embalagem estéril fechada e reinicie a Terapia
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deve ser interrompida. Em caso de infecções na lesão
. Essas estruturas devem ser cobertas com tecido
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de embalagens estéreis que não estejam abertas
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não são bioabsorvíveis. Sempre conte o
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, tome medidas para parar o
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colocado sem Terapia V.A.C.
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215
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ativa
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