Fundamentos Do Procedimento De Soldadura; Soldadura Por Eléctrodos; Soldadura Tig - LORCH Handy 180 Control Pro Bedienungshandbuch

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Fundamentos do procedimento de soldadura

20.1 Soldadura por eléctrodos
Na soldadura comummente conhecida por soldadura
por eléctrodos, realizada manualmente, utilizam-se va-
retas (eléctrodos) revestidas. O revestimento das vare-
tas funde-se juntamente com a alma ao soldar obtendo-
-se, desta forma, um gás de protecção. Neutralizam-se
assim no banho de fusão, certos componentes da liga.
Sobre o cordão de soldadura vai-se formando uma capa
que o protege do meio ambiente á medida que vai ar-
refecendo.Os revestimentos das varetas diferenciam-se
pela sua grossura e composição química resultando em
diferentes propriedades ao soldar, que se adequam aos
diversos casos de aplicação.A classificação e denomi-
nação das varetas de soldar enquadram-se na norma
DIN EN 499 (antiga DIN 1913).
Base metal
20.2

Soldadura TIG

A soldadura TIG é um procedimento especialmente ver-
sátil permitindo obter uniões de soldadura de excelente
qualidade. Na soldadura TIG o eléctrodo, não fusível, é
composto por tungsténio, usando-se como gás protector
um gás inerte; daqui deriva a sua denominação como
soldadura TIG. Os gases inertes comportam-se quimi-
camente de forma neutra não reagindo por isso com o
material ao soldar. São gases inertes, por ex. o gás ár-
gon, o hélio e a mistura entre ambos. Usa-se geralmen-
te o gás árgon (99,9% ar). O gás de soldar deve estar
seco. A classificação dos gases obedece á norma DIN
32 526.
Princípio do procedimento de soldadura TIG
Um eléctrodo de tungsténio, não fusível, é sujeito por
um casquilho tensor numa tocha refrigerada por gás ou
água. Entre o eléctrodo de tungsténio e a peça a traba-
lhar forma-se um arco voltaico que está protegido por
uma camada de gás inerte. O eléctrodo de tungsténio
actua portanto como portador do arco voltaico. Este
funde a peça a trabalhar formando assim o banho de
fusão. É emanado um gás protector que isolado do ar
ambiental, do eléctrodo de tungsténio, do arco voltaico e
do banho de fusão, evita a sua oxidação. Uma solda ina-
dequada pode, por conseguinte, também advir de uma
avaria no sistema de distribuição do gás de protecção.
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Fundamentos do procedimento de soldadura
Eléctrodo
Revestimento
Alma
Protecção
Arco voltaico
Zona de fusão
Em caso de umas entrada adicional de material, esta
pode ser fornecido sob a formade vareta guiando-a com
a mão do mesmo modo que na soldadura atógena ou de
forma mecânica com uns alimentadores de arame espe-
ciais. É necessário que o nível de liga do fio seja igual ou
superior do que o do material base. As bordas e cantos
podem soldar-se completamente sem necessidade de
fornecer material adicional.
Gás protector
Eléctrodo de
tungsténio
Bocal
Gás protector
Cordão
Arco voltaico
Pode aplicar-se na soldadura TIG, tanto corrente conti-
nua (DC) com alternada (AC). O tipo de corrente e po-
laridade seleccionam-se de acordo com os materiais a
soldar.Aos aços, de baixa ou alta liga ou até sem liga,
o cobre, o titânio e o tântalo, soldam-se com corrente
negativa ligando o pólo negativo ao eléctrodo por per-
mitir assim uma passagem de corrente maior.Ao soldar
alumínio, magnésio e respectivas ligas utiliza-se corren-
te alternada para poder penetrar a capa de óxido que
aparece no banho de fusão ou no material base já que
por ser muito tenaz dispõe de um ponto de fusão muito
elevado. No caso de não existir a capa de óxido, por
ter soldado prolongadamente um mesmo ponto, o arco
voltaico poderá ser instável, podendo mesmo ser inter-
rompido.
Forma da ponta do eléctrodo
Os eléctrodos de tungsténio devem afiar-se sempre no
sentido longitudinal uma vez que as estrias transversais
podem provocar um arco voltaico inquieto.
Material de adição
Tensão de
alimentação
Peça de
trabalho
05.11